terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Otília






Otília é uma das formas usadas em português do nome Otilie. Pode ter derivado do elemento germânico "odal", que quer dizer "pátria", ou ainda de "aud", que quer dizer "riqueza, fortuna". 

O nome se tornou raramente usado, mas conhecido, no mundo cristão, a partir de Santa Odila, ou Santa Otília, para nós brasileiros, uma freira do século VIII que é considerada padroeira da Alsácia. Ela era aparentemente cega de nascença, mas ganhou visão quando foi batizada. 

Outras línguas: Odelia, Odetta, Ottoline (Inglês), Odile, Odette (francês), Odilie, Ottilie (alemão), Odeta (lituano), Otylia (polonês), Odalis, Odalys (espanhol), Ottilia (sueco). Uma alteração pouco conhecida é Ottoline.

Otília é o nome de 15.428 pessoas no Brasil, segundo a ferramenta de pesquisa Nomes no Brasil do IBGE, baseada no Censo 2010. A maior frequência desse nome é em Santa Catarina, e a maioria dos registros se deu na década de 30 e 40.

Na lista da Arpen/SP de 2014, não temos nenhum registro de Otília. Na de 2015, apenas um, acentuado.

Aqui vai a história de Santa Otília, que retirei do site da Paróquia Santa Otília:


Santa Otília, padroeira de Orleans, nasceu em Alsácia, a menor região da França, separada da Alemanha pelo Rio Reno. Otília nasceu no ano de 660 e faleceu em 720. No século XI foi canonizada pelo papa Leão IX e proclamada padroeira da Alsácia pelo papa Pio XII, em 1946. Nasceu cega, foi rejeitada pelo pai o Duque Adalrico.

Sua mãe Persinda era mulher nobre piedosa e caridosa. Procurou uma ex-criada da família que pediu que criasse Otília, as escondida do marido. O casal acolheu a menina condenada a morrer pelo próprio pai. Na cidade de Scherwiller, onde Otília foi criada, existe uma capela dedicada a Sta. Otília. A menina vinha sendo criada com todo carinho e cuidados pela ama de leite, porém entre os vizinhos surgiram comentários e suspeitas sobre a origem da mesma. A mãe de Otília então providenciou sua transferência para o mosteiro de Palma na região de Borgonha não muito longe da Alsácia onde vivia uma tia.

Segundo a tradição o Bispo Erardo da Baviera, Sul da Alemanha teria recebido uma ordem divina “Vá ao mosteiro de Palma, lá vive uma menina cega. Batize-a, dando-lhe o nome de Otília, e ela recuperará a vista”. E assim, Otília adquiriu a visão quando tinha 12 anos, no dia de seu batismo, terminando assim a “aurora sem luz”. Otília tornou-se uma pessoa luminosa, na alma e no corpo e, hoje, é grande intercessora em favor das pessoas que recorrem pedindo proteção para a visão. Otília, embora princesa, não dava importância às vaidades do mundo. Seu grande ideal era servir a Cristo. Mais tarde, tornou-se religiosa da Ordem de Santo Agostinho. Mandou construir um hospital para pobres e leprosos e, diariamente, dava-lhes assistência.

Otília não era filha única. Tinha outros irmãos que ainda não conhecia: Adalberto, Haicho, Batacho, Hugo e Roswinda. Certo dia, por meio de um peregrino, fez chegar às mãos de Hugo seu irmão uma carta implorando que se lembrasse dela. Hugo mostrou a carta ao pai que enfurecido o proibiu de dizer qualquer palavra sobre o assunto. Mesmo assim, à revelia do pai, Hugo enviou uma carruagem e providenciou a volta de Otília para casa. Ao perceber a chegada da filha numa carruagem com numerosa escolta e ao descobrir que Hugo havia providenciado sua volta, o pai de Otília enfurecido e cheio de cólera, espancou o filho. Gravemente ferido, o jovem Hugo acabou falecendo. O Pai de Otília caiu em si, mordido na alma pelo remorso da tragédia arrependeu-se e começou a fazer penitência. Desde aquele dia passou a viver no mosteiro de Hohenburg, implorando o perdão de Deus por suas maldades. Enfim Adalrico, pai de Otília percebeu a situação humilhante em que a filha vivia, acolheu e confiou-a a uma monja originária da Grão-Bretanha, determinando que diariamente lhe desse a mesma porção de alimento que dava as criadas. Por muito tempo Otília viveu nessas condições no mosteiro de Hohenburg. O pai nunca a visitava, e ela, por medo também não o procurava. Um dia, Otília descia o monte escondendo no manto, um pequeno vaso com farinha, quando de repente deu de frente com seu pai. Emocionado o pai tratou-a com bondade, querendo saber de onde vinha e para onde ia. Otília disse-lhe que ia preparar um pouco de comida para os pobres.

Então, inspirado pelos céus disse-lhe: “Não fique triste por causa da pobreza em que você viveu até agora. Se Deus quiser, em breve terás uma vida melhor”. E, no mesmo dia deu de presente à filha o mosteiro de Hohenburg com toda a propriedade em seu redor, pedindo que intercedesse por ele junto a Deus para obter a remissão do mal que cometera.

Otília tornou-se religiosa e no mosteiro dirigia 130 monjas, portanto era abadessa. O monte em que foi construído o mosteiro de Hohenburg tinha mais de 700 metros de altura. Os visitantes, especialmente os pobres e doentes, penavam para subir aquelas encostas escarpadas. Em vista disso Otília propôs às demais monjas que construíssem um outro edifício para acolher os peregrinos, ao pé do monte. Construiram então uma igreja em honra a São Martinho e um abrigo para os pobres e, por fim construiram um mosteiro que ficou conhecido por Mosteiro de Niedermunster que significa Mosteiro de Baixo. O nome de Otília está ligado também ao vinho e aos vinhedos. Em Obernai existe uma vinícola cujo rótulo nas garrafas do vinho diz assim: “Os vinhos das vinícolas de Santa Otília alegra os corações”. Otília faleceu no dia 13 de dezembro de 720 com 60 anos de idade, no dia de Sta Luzia, também protetora dos olhos.
















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Santiago

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Hoje vou dedicar um post especial sobre um dos meus nomes favoritos: Santiago!

Para mim, há muitos motivos pessoais para gostar desse nome, mas o principal deles é a cadência hispânica que Santiago tem: é um nome forte, másculo e que tem tudo a ver com a língua espanhola, com a América Latina. Além disso, é um nome masculino longo – e quem acompanha as leituras do Blog sabe que eu tenho uma queda imensa por nomes longos – clássico e elegante.

Mesmo que eu não fosse tão entusiasmada por Santiago, ele ainda teria várias qualidades fáceis de se reconhecer: está escrito corretamente, não tem letras duplas e escreve-se da mesma forma que se pronuncia. Por esses motivos, creio que seja um excelente nome!

Santiago é uma contração de “Santo Iago”, uma forma portuguesa derivada de “Tiago”, que por sua vez, é uma das inúmeras formas derivadas do nome bíblico Jacó. O nome Jacó é, provavelmente, o nome com as variações mais improváveis, numerosas estranhas do mundo, e uma delas é Yago/ Iago.

No Antigo Testamento, Jacob (mais tarde chamado Israel) é o filho de Isaac e Rebeca e pai dos doze fundadores das doze tribos de Israel. Ele nasceu segurando seu irmão gêmeo Esaú pelo calcanhar, e seu nome é explicado como significando "titular do calcanhar" ou "usurpador". Outras teorias afirmam que é na verdade derivada de um nome hipotético como יַעֲקֹבְאֵל (Ya'aqov'el) que significa "que Deus o proteja".

Jacó acabou derivando em Jaime, a partir do occitano Jaume, derivado do latim Iacobus. Iacobus deu diretamente em português em Iago, que acabou se transformando em Santiago, que foi abreviado como Diogo e depois Diego. E a família é grande, não termina por aí: Jaume (occitano) também acabou virando James em inglês, já o francês Jacques deriva diretamente da forma latina ou hebraica. Sendo assim, se uma pessoa tiver 9 filhos chamados Jacó, Yago, Santiago, Tiago, Diogo, Diego, Jaime, James e Jacques, tecnicamente todos terão o mesmo nome só que em línguas diferentes, todos eles derivando de Iacobus.

Portanto Yago é a forma espanhola do latim Iacobus, originário no grego Ιακωβος (Iakobos), que vem do nome hebraico יַעֲקֹב (Ya'aqov). O Santo Iago acabou por dar origem ao nome Santiago e a sua abreviação: Tiago.
Recentemente, uma semi-celebridade de algum reality show europeu colocou o nome do seu filho de Sandiego: uma nova combinação inspirada em Santiago porém, usando o nome Diego.

É de dar um nó de marinheiro no cérebro, não?

De qualquer modo, Santiago é um nome reconhecido no mundo todo: Nos Estados Unidos, está no 127º lugar no ranking de nomes masculinos divulgados no ano de 2015. Encontra-se também nos rankings mais recentes da Inglaterra e País de Gales (410º), Chile (23º), Itália (98º), Espanha (83º), além de ser o primeiro colocado no ranking do México e no ano de 2016, ter atingido o primeiro lugar no ranking de Portugal, desbancando o tradicionalíssimo João.

No Brasil, ele está adquirindo uma popularidade maior gradativamente: são 8.390 pessoas do sexo masculino chamadas Santiago, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), o que o coloca numa popularidade baixa no ranking geral pesquisado, no 846º lugar. O estado de maior frequência é Goiás, e ele vem sendo registrado mais e mais a cada década, sendo que a maioria deles nasceu nos anos 2000. A grafia Santhiago também nomeia 219 pessoas.

No ranking anual do BabyCenter de 2015, Santiago constava na 93ª posição, pela primeira vez integrando o top 100 dessa pesquisa. Entretanto, ele não voltou a aparecer em 2016, e como o fórum do BabyCenter Brasil é muito frequentado por portugueses (não existe BabyCenter Portugal), talvez essa aparição de Santiago tenha sido mais influenciada por usuários (as) portugueses (as), visto que lá ele é o nome mais popular no momento.

Também sustento esse argumento de que o nome Santiago não poderia ter entrado no top 100 do Baby Center de 2015, pois no mesmo ano, no estado de São Paulo, ele teve apenas 57 registros (Arpen/SP). O 92º colocado e o 93º colocado daquele ano na lista do Baby Center, Thales e Ricardo, obtiveram na lista da Arpen/SP 307 e 412 registros, respectivamente. Então, baseando-se na lista da Arpen/SP que é oficial, Santiago não teria como integrar o top 100 do BabyCenter. Prova disso é que na lista de 2016, ele desapareceu.

Geograficamente falando, Santiago é um toponímico extremamente disseminado: temos localidades com esse nome na Argentina, na Bolívia, no Brasil (Santiago é uma cidade brasileira do Rio Grande do Sul), Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Filipinas, Jamaica, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e muitas, mas muitas localidades na Espanha, incluindo a famosa cidade de Santiago de Compostela.

Referências:


Santiago Cabrera, ator chileno, no
papel de Sir Lancelot, na série Merlin.


Santiago Cabrera, ator chileno;
Santiago Calatrava, arquiteto espanhol;
Santi Cazorla, futebolista espanhol;
Santi Freixa, jogador de hóquei em campo espanhol;
Santiago Iglesias, congressista de Porto Rico;
Santiago Palavecino, boxeador argentino;
Santiago de la Parte, corredor espanhol de longa distância;
Santiago Phelan, jogador e técnico de rugby argentino;
Santiago Ramón y Cajal, histologista e médico espanhol;
Santiago Rodriguez, pianista e professor de Cuba;
Santiago Schnell, cientista venezuelano;
Santiago Solari, futebolista argentino;

Santiago Cruz, jogador de futebol;






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Artêmio

David Gandy:
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Artêmio é a forma portuguesa, enquanto Artemio sem acento é a forma italiana e espanhola, do nome Artemios. Deriva do nome grego Artemios, latinizado como Artêmio. É um nome teofórico, baseado na deusa Ártemis.

Outras linguagens: Artemios, Artemius (grego antigo), Artem (bielorrusso), Artjoms (lituano), Artem, Artyom, Artemiy (russo), Artem (ucraniano), Artemo, Altemio, Artemino (italiano), Artemi (basco).

No Brasil, Artêmio é o nome de 3.032 pessoas segundo o IBGE, registradas entre a década de 50 e 60, no Rio Grande do Sul é o local onde eles são mais frequentes.  

Referências:

Artemio Antonini, ator italiano;
Artemio Faldella, poeta italiano;
Artemio Giovagnoni, escultor, dramaturgo, escritor e poeta italiano;

Artemio Prati, bispo católico italiano;
Artêmio de Antioquia - general e santo romano do século IV;
Túlio Anatólio Artêmio - nobre romano do século IV;

Mário Artêmio - oficial romano do século IV;
Artêmio (vigário) - vigário romano do século IV;
Artêmio (cônsul honorário) - cônsul bizantino do século VII;





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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Fidel



Quando falamos em Fidel é inevitável lembrar de Fidel Castro, o revolucionário comunista cubano, que governou Cuba após a Revolução. Ele é uma figura que se tornou icônica, lendária, impossível de desassociar. Mas nem por isso o nome deixou de ser usado, afinal, muitas pessoas simpáticas à ideologia comunista o usam justamente para homenagear o chefe de estado cubano.

Fidel tem um significado muito óbvio, derivado do nome latino Fidelis, que vem de “fides”, ou seja, “fé”. Portanto, Fidel significa “fiel, confiável”, e nos círculos cristãos, acabou sendo usado no sentido figurado de “quem é fiel à Deus”.

A propagação do nome em toda a Europa se deu pelo culto de alguns santos. Em tempos medievais, o nome já era bastante atestado na Itália e Espanha. A variante Fidelio, anteriormente rara na Itália, foi popularizada em 1805 pelo trabalho homônimo de Ludwig van Beethoven.

Existe um feminino Fidela, e em outras línguas temos Fidelis (Alemão), Pidel (basco), Fidèle (francês), Fideel (holandês), Fidél (húngaro), Fedele (italiano), Fidélis (português), Fidelio, Fedelino (italiano).

No brasil, Fidel é o nome de 1.039 pessoas, a maioria delas registrada, surpreendentemente, na década de 90, especialmente no estado de Roraima.

Além de Fidel Castro, podemos citar:

Fidel Chaves de la Torre, jogador de futebol espanhol;
Fidel Dávila Arrondo, militar e político espanhol;
Fidel LaBarba, lutador de box norte-americano;
Fidel Martínez, jogador de futebol equatoriano;
Fidel Mbanga-Bauna, jornalista italiano;
Fidel Miño, jogador de futebol paraguaio;
Fidel Sánchez Hernández, político e general salvadorenho;
Fidel Uriarte, jogador de futebol espanhol;
Fidel Valdez Ramos, político filipino.






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Nomes do Miss Universo 2016


O Miss Universo caracteriza uma importante competição feminina internacional, sendo um dos eventos com maior audiência mundial e, por isso, influenciando muitas famílias na escolha do nome de suas filhas. No último dia 29/01/2017, assistimos à coroação da francesa Iris Mittenaere (foto acima) e, hoje, nosso intuito é apresentar a vocês as opções trazidas pelas misses da última edição do concurso! Os links direcionam para textos previamente publicados aqui no blog, trazendo os próprios nomes ou uma de suas versões, com mesmo significado, porém grafias distintas. Confiram a lista e deixem suas opiniões!

Miss África do Sul - Ntandoyenkosi Kunene
Miss Albânia - Lindita Idrizi
Miss Alemanha - Johanna Acs
Miss Angola - Luisa Baptista
Miss Antígua e Barbuda - Leandra-Ann Norville
Miss Argentina - Estefanía Bernal
Miss Aruba - Charlene Leslie
Miss Austrália - Caris Tiivel
Miss Áustria - Dajana Dzinic
Miss Azerbaijão - Oksana Barkhatova
Miss Bahamas - Cherell Williamson:
Miss Barbados - Shannon Harris: Shannon
Miss Bélgica - Stephanie Geldhof
Miss Belize - Rebecca Rath
Miss Bolívia - Antonella Moscatelli
Miss Brasil - Raissa Santana 
Miss Bulgária - Violina Ancheva
Miss Canadá - Siera Bearchell
Miss Cazaquistão - Regina Valter
Miss Chile - Catalina Cáceres
Miss China - Joyce Li
Miss Colômbia - Jealisse Andrea Tovar Velásquez (Andrea Tovar)
Miss Coreia do Sul - Jenny Kim
Miss Costa Rica - Carolina Rodríguez
Miss Croácia - Barbara Filipovic
Miss Curaçao - Chanelle De Lau
Miss Dinamarca - Christina Mikkelsen
Miss Equador - Connie Jiménez
Miss Eslováquia - Zuzana Kollárová
Miss Eslovênia - Lucija Potocnik
Miss Espanha - Noelia Freire
Miss Estados Unidos - Deshauna Barber
Miss Filipinas - Maxine Medina
Miss Finlândia - Shirly Karvinen
Miss França - Iris Mittenaere
Miss Geórgia - Nuka Karalashvili
Miss Grã-Bretanha - Jamie Lee Faulkner
Miss Guam - Muñeka Taisipic
Miss Guatemala - Virginia Argueta
Miss Guiana - Soyini Fraser
Miss Haiti - Raquel Pélissier
Miss Holanda - Zoey Ivory
Miss Honduras - Sirey Moran
Miss Hungria - Veronika Bodizs
Miss Ilhas Cayman - Monyque Brooks
Miss Ilhas Virgens Americanas - Carolyn Carter
Miss Ilhas Virgens Britânicas - Erika Creque
Miss Índia - Roshmitha Harimurthy
Miss Indonésia - Kezia Roslin Cikita Warouw
Miss Iraque - Shaima Qassem Abdulrahman
Miss Islândia - Hildur Maria Leifsdóttir
Miss Israel - Yam Kaspers Anshel
Miss Jamaica - Isabel Dalley
Miss Japão - Sari Nakazawa
Miss Kosovo - Camila Barraza
Miss Luxemburgo - Ada Strock
Miss Malásia - Kiran Jassal
Miss Malta - Martha Fenech
Miss Maurício - Kushboo Ramnawaj
Miss México - Kristal Silva
Miss Montenegro - Adela Zoranic
Miss Myanmar - Htet Htet Htun
Miss Namíbia - Lizelle Esterhuizen
Miss Nicarágua - Marina Jacoby
Miss Nigéria - Unoaku Anyadike
Miss Noruega - Christina Waage
Miss Nova Zelândia - Tania Dawson
Miss Panamá - Keity Drennan Mendieta
Miss Paraguai - Andrea Melgarejo
Miss Peru - Valeria Piazza
Miss Polônia - Izabella Krzan
Miss Porto Rico - Brenda Azaria Jiménez
Miss República Dominicana - Rosalba (Sal) Garcías
Miss República Tcheca - Andrea Bezdekova
Miss Rússia - Yuliana Korolkova
Miss Serra Leoa - Hawa Kamara
Miss Sérvia - Bojana Bojanic
Miss Singapura - Cheryl Chou
Miss Sri Lanka - Jayanthi De Silva
Miss Suécia - Ida Ovmar
Miss Suíça - Dijana Cvijetic
Miss Tailândia - Chalita Suansane
Miss Tanzânia - Jihan Dimachk
Miss Turquia - Tansu Sila Çakir
Miss Ucrânia - Alena Spodynyuk
Miss Uruguai - Magdalena Cohendet
Miss Venezuela - Mariam Habach Santucci
Miss Vietnã - Dang Thi Le Hang

Artturi

Day 1 @WMCFashionWeek - SS15 - Photography by Chris Smart:
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Artturi é uma forma finlandesa masculina de Arthur. Temos a grafia Artur (português), Artowr (armeno), Artturi, Arttu e Arto (finlandês), Arthur, Art, Artie (inglês), Arcturus, Arturus (latim), Arturas (lituano) e Arturo (italiano).

Arthur, por sua vez, tem etimologia incerta. Pode ser uma adaptação do nome de família romana Artoriusque poderia ter sido etrusca, e que provavelmente compartilha o étimo em relação ao nome da deusa celta Artio, que é representada juntamente com um urso. De fato, palavras como “artos” (gaélico) ou Art (irlandês antigo) ou ainda arth (galês), significam “urso”, e dão o significado “homem urso” para Arthur e por consequência, para Artturi.

Como portador notável temos o vencedor do Prêmio Nobel de Química, o finlandês Artturi Ilmari Virtanen   em 1945, além de Artturi Lehkonen, um jogador de hóquei de gelo profissional finlandês. Na verdade, não encontrei referências de Artturi fora da Finlândia, acho que é um nome bem especifico de lá.

O nome Artturi lembrou os “Volturi”, família de vampiros líderes nos romances de Stephanie Meyer. A propósito, já vi Artturi como sobrenome também, e a impressão que tenho é que é italiano - mas sem confirmações.




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domingo, 29 de janeiro de 2017

Aspen

I support this!:
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Para quem leu “A seleção”, trilogia da autora Kiera Cass, Aspen é um nome muito familiar. Pois bem, abrindo um parênteses, saibam que eu sempre torci por ele e acho Maxon um chato. Aspen era o namorado da América antes da Seleção, pertencia a casta 6, vivendo com sua mãe e seus irmãos mais novos, sendo descrito como um rapaz de 19 anos, de cabelos escuros e olhos verdes. Ao longo do primeiro livro, ele vira soldado, passa para a casta 2 e vai trabalhar no palácio onde América está hospedada.

Aspen é o nome dado em inglês para espécies de faia ou álamo, derivado do antigo inglês æspe. É portanto, um literal hippie em inglês, usado principalmente nos Estados Unidos. Lá ele aparece no ranking feminino desde 1993, vem subindo ano a ano e em 2015, fechou na 372ª posição. Você leu isso mesmo, ranking feminino!

Mas em língua portuguesa de jeito nenhum que dá para usar Aspen no feminino, então acho que ele seria mais adequado no masculino, como a autora de A Seleção pensou. De qualquer modo, não sei se ele é viável no Brasil, pois lembra a palavra “aspa”, e isso pode gerar piadinhas infames.

No Brasil, não encontrei pessoas chamadas Aspen no Nomes no Brasil (IBGE), mas não há como afirmar que elas não existem, pois o IBGE desconsiderou nomes com menos de 20 registros. Na lista da Arpen/SP de 2014 e 2015 Aspen também não consta.

Aspen é uma cidade do Estado americano de Colorado. Segundo o Censo de 2010 possui 6 658 habitantes.



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sábado, 28 de janeiro de 2017

Asdrúbal

Canal Masculino:
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Asdrúbal é a forma espanhola de Hasdrubal, um nome próprio comum a diversos generais cartagineses da Antiguidade. O mais famoso deles provavelmente tenha sido Asdrúbal, o irmão de Aníbal. Significa "Baal ajuda" da palavra fenícia azru "ajuda" combinada com o nome do deus Ba’al.

Temos as variantes Hasdrubal (inglês) e Asdrubale (italiano). Em todo o mundo, ele é um nome de baixíssima adesão e difusão, hoje em dia, pela sonoridade pesada que possui, e antigamente, creio eu, pela associação à um deus pagão, o que não ficaria nada bem para um cristão que se prezasse.

Ele faz parte de um conjunto de nomes teofóricos ligados ao deus Baal, do qual pertencem Aníbal, Baltasar, Jezebel, etc. Esse nome pulou dos livros de História para a realidade no caso de 284 pessoas brasileiras, de acordo com o Nomes no Brasil, a maioria delas nascidas no Rio Grande do Sul na década de 40.

Pessoas notáveis:

Asdrúbal, regente que reinou em Cartago durante o século VI a.C.;
Asdrúbal, filho de Amílcar Barca e irmão de Aníbal e Magão;
Asdrúbal, filho de Amílcar Barca que teria combatido na Sicília;

Asdrúbal, o Belo, genro de Amílcar Barca;
Asdrúbal Giscão, comandante durante a Segunda Guerra Púnica;
Asdrúbal, o Beotarca, general das tropas púnicas durante a Terceira Guerra Púnica (especialmente na Batalha de Cartago);

Asdrúbal (general de Aníbal), oficial cartaginense durante a Segunda Guerra Púnica;
Asdrúbal da Cunha, militar e político brasileiro;
Asdrúbal Cabrera, jogador de baseball venezuelano;
Asdrúbal Fontes Bayardo, piloto automobilístico uruguaio;



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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Ataulfo

Pernambucolismo:
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Historicamente falando, Ataulfo é um nome bastante nobre. Ataulfo de Bati (também chamado de Ataúlfo em português, Ataulf em catalão, latinizado como Ataulphus e Adolphus, também chamado de Athavulf), foi rei dos visigodos de 410 d.C até sua morte, cinco anos depois. Foi durante o reinado dele que os visigodos se estabeleceram no sul da França e na parte central da Península Ibérica.

Ataúlfo é, portanto, um nome germânico derivado de Atta (pai) e wulf (lobo), o que viria a significar “lobo pai”. O primeiro elemento do nome (atta) é compartilhado com Átila, enquanto o segundo elemento (Wolf) é bastante encontrado em nomes germânicos, como Adolfo, Rodolfo, Ranulfo, etc.

Não é um nome muito apreciado em português, pela terminação um pouco áspera e pesada. É o nome de apenas 88 pessoas no Brasil, nascidos de 1950 a 1970, segundo o Nomes no Brasil (IBGE).

Variantes: Adaulfo, Adulfo (italiano), Ataülf, Ataúlf (catalão), Athaulf, Ataulph, Athulf (germânico), Ataulphus (latim).

Um portador notável é Ataúlfo Argenta, músico espanhol. 



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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Aura



Aura é um nome do sexo feminino, que deriva da palavra inglesa “Aura”, derivado do grego via latim, que significa “brisa”, um vento ameno, uma aragem.  Na mitologia grega, Aura era uma deusa menor que personificava a brisa.

Aura também é uma palavra usada para caracterizar um conjunto sutil de elementos que caracterizam a energia de uma pessoa, ou seja, um conceito místico, sendo a Aura um campo energético que envolve um ser vivo. Ambas as significações são bonitas e poéticas, mas penso que em português, pensaríamos logo na segunda opção, no misticismo, na Aura que envolve uma pessoa.

A nível filosófico, a Aura representa uma espécie de halo que rodeia o corpo de uma pessoa. Não é algo aceito por todas as pessoas, por não existirem provas científicas que comprovem a sua existência.

Em sentido figurado, a Aura pode indicar uma energia imaterial que envolve um determinado ser. Neste caso, a Aura pode ser boa ou má, ou pode ter cores. Assim, uma pessoa boa, ou equilibrada emocionalmente, tem uma Aura com cores fortes e vivas. Dependendo da Aura, diferentes sensações podem ser transmitidas a pessoas envolventes. Ex: Quando ele entrou na sala, todos ficaram com medo, porque o ambiente ficou pesado, fruto da sua Aura escura.

Também figurativamente, uma Aura pode se referir a uma admiração ou estima do público em relação a alguém.

Como os místicos afirmam que a Aura pode ter cores e pode revelar o que a pessoa está sentindo ou traços da sua personalidade, seria interessante fazer um jogo de compostos com o nome Aura com algumas cores tidas como “legais”: Aura Rosa, Aura Branca, Aura Clara, por exemplo. Fica hippie e literal, extremamente combinado com uma simbologia interessante, mas sem forçar a barra.

Imagino o nome Aura em uma pessoa elegante, evocativa e mística, e inevitavelmente acabo associando com uma pessoa voltada para talentos artísticos, como dança, poesia ou pintura. Uma Aura para mim, só poderia ser brilhante e carismática.

Nos Estados Unidos, aparece pela última vez em 1901, no tímido 918º lugar. Já tinha conhecido dias melhores dentro do top 5000, por volta de 1881.
No Brasil, é o nome de 2.055 pessoas, a maioria delas nascidas entre as décadas de 40 e 50. É no Rio Grande do Sul o lugar onde o nome Aura é mais frequente, e por outro lado, é quase inexistente no Amazonas. No caso da Arpen/SP de 2015 – lista que abrange só os registros de São Paulo – apenas 1 Aura foi registrada.









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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Augustina




Augustina é uma elaboração romana antiga e também italiana do nome Augusta. Se trata da forma feminina de Augustinus, um patronímico do nome Augusto. Nos Estados Unidos, entrou uma única vez no ranking de 1000 nomes femininos mais registrados, em 1903, no remoto 969º lugar.

Augusto, por sua vez, é um adjetivo que significa literalmente “majestoso, venerável”, baseado no verbo “augere”, que quer dizer “levantar, fazer crescer”. Esse foi um titulo adotado por imperadores romanos. A primeira mulher a levar o título de “Augusta”, foi Lívia, seguida por várias outras matronas romanas. Na Inglaterra e nos países de língua inglesa se espalhou graças à mulheres da família real britânica que o levaram, como a mãe, a irmã e especialmente a filha do Rei George III.

Assim, o nome Augustina e todas as suas variações, é confundido como um diminutivo de Augusta, mas na verdade é um patronímico (nome formado pelo nome do pai ou de outro ascendente), remetendo muito mais à “filha de Augusto” do que para “Augustinha”, como é usado no Brasil.

Como variantes temos: Augustine (francês e alemão), Agostina, Dina (italiano), Augustyna (polonês), Agustina (espanhol). Os apelidos mais frequentemente usados são Gusta e Tina.

No Brasil, há 568 pessoas chamadas Augustina, segundo o Nomes no Brasil, do IBGE, nascidas da década de 30 aos anos 2000, mas frequentes mesmo na década de 40. O Mato Grosso do Sul se constitui no estado onde é mais fácil encontrar mulheres chamadas Augustina.

Mas a variante preferida do brasileiro parece ser mesmo Augustinha: 1.206 pessoas tem como nome esse diminutivo bem português de Augusta. Temos ainda Agostina (508 pessoas), Agustina (291 pessoas), Agustinha (711 pessoas) e Agostinha (1.939 pessoas). Confesso que, exceto por Agostina e Augustina, os outros diminutivos me dão arrepio, especialmente esses com –inha no final. Quem gostaria de ter um nome terminado em –inha? Até o nome já vem diminuindo a gente... Eu hein?!

Ainda segundo a plataforma do IBGE, temos Augustine como nome de 20 pessoas. Essa é, de longe, minha variante predileta, uma vez que não sou das maiores fãs da terminação –tina.


De qualquer modo, Augustina é um nome longo e que tem logo cara de realeza, nobreza, monarquia. Imaginando uma personagem, eu imagino uma rainha muito elegante, inteligente e culta, mas forte e determinada, talvez até identificada com as causas do povo. Tudo isso talvez, pelo fato de Augustina lembrar automaticamente Leopoldina – por algum motivo acho que tem a mesma vibe – e a Princesa Leopoldina ter sustentado essas características (foi mais amada pelo povo do que o próprio imperador).

Augustinha, como encontrei na listagem do IBGE faz com que esse charme todo vá para o espaço. E Augustine, por sua vez, já remete totalmente à uma vibração francesa, o que também esbanja originalidade e elegância. 




terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Aton

I love man buns, and the loose tank is just the cherry on top.:
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Aton é uma divindade egípcia. Significa “Disco solar em egípcio. Aton era um deus egípcio do sol, retratado como um disco solar com longos raios que se estende para baixo. Como nome próprio, ele é um nome advindo da mitologia, usado no masculino, e possui a variante Aten.
Ele é representado pelo grande globo luminoso que doa vida para a Terra através dos raios. Em outras palavras, trata-se do deus solar. O panteão de deuses egípcios era lotado, mas sempre a centralidade esteve no Sol. Na época de Amenhotep IV e sua esposa Nefertiti, o faraó proibiu o culto a outros deuses e declarou que apenas Aton era o deus único e legitimo. Após sua morte, o culto a Amom Rá e todos os outros deuses retornou.
Ele nunca é representado em forma humana ou de ídolos, e sim, na forma do próprio sol. Antes da revolução religiosa de Amenhotep IV – que inclusive mudou seu próprio nome para Akenathon, passando o significado “paz de Amon” para “Aquele que é útil a Aton”, e mudou também o nome da esposa, Nefertiti (a bela chegou) para NeferneferuAton (Aton está radiante por que a bela chegou, ou algo parecido).
No Brasil, segundo o IBGE (Nomes no Brasil), Aton é o nome de 43 pessoas apenas. Não é um deus egípcio com um nome muito utilizado. Mas se usamos Ísis com grande veemência, podemos sim pensar em Aton com mais carinho, afinal ela também é uma deusa egípcia (não confundir com Íris, que é grega).
Particularmente, tenho fascínio pelos nomes cujo significado tem algo a ver com o Sol. Ele realmente é a fonte que alimenta a vida na Terra fornecendo a energia necessária, e sem a presença do Sol, não haveria condições de vida no planeta. Os antigos povos já sabiam o quanto o Sol era importante para a vida, e por isso o cultuavam, e há nisso muita sabedoria. 
Assim, acho muito charmoso o uso de Aton como nome próprio, ainda acrescentando o fato de estar dentro da fascinante mitologia egípcia, e mais, com uma sonoridade bastante máscula e agradável. Outros nomes de deuses do sol que gosto são Ravi (hindu) e Hélio (grego). 


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Athena

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Atena ou Athena tem signficado desconhecido, possivelmente deriva dos termos gregos αθηρ (ather) "afiado" e αινη (aine) "louvor". Athena era a deusa grega da sabedoria e da guerra, a filha de Zeus e deusa patrona da cidade de Atenas, na Grécia. Ela está associada com a oliveira e a coruja.

Athena é um dos doze deuses olímpicos, de modo que seu culto difundiu-se para muitas terras além da Grécia, sendo sincretizada com muitas outras deusas diferentes dependendo da cultura que a incorporava.

Na vasta região em que Atena foi cultuada recebeu uma variedade de epítetos. Segue uma lista incompleta, excluindo-se também os simplesmente toponímicos: Étia (Aithyia), a que mergulha, associado à sua função de instrutora nas artes da navegação e construção de navios; Agelceia (Agelkeia), líder ou protetora do povo; Agórea (Agoraia), protetora das assembleias; Alalcômene (Alalkomenêïs), poderosa defensora; Álcis (Alkis), a forte; Ambúlia (Amboulia), possivelmente significando aquela que atrasa a morte; Anêmotis (Anemôtis), a que domina os ventos; Areia, guerreira; Arcégetis (Arkhegetis), fundadora; Axiópino (Axiopoinos), vingadora; Cálcico (Chalkioikos), a que tem uma casa de bronze; Calínita (Chalinitis), a que domina os cavalos através das rédeas; Érgane (Erganê), trabalhadora, associado à sua função de instrutora da humanidade em todos os trabalhos manuais e artísticos; Gláucope (Glaucopis), de olhos brilhantes, olhos de mocho-galego (γλαύξ);  Hípia (Hippia), equestre, domadora de cavalos; Higieia (Hygieia), deusa da saúde; Mequaneu (Mêchaneus), habilidosa em invenções; Nice (Nike), vitoriosa; Peônia (Paiônia), curadora; Parteno (Parthenos), virgem; Polias ou Políuco (Poliouchos), protetora das cidades; Prômaco (Promakhos), campeã ou aquela que guerreia na vanguarda; Sótira (Sôteira), salvadora; Trito (Tritô), nascida da cabeça; Xênia, protetora dos estrangeiros e patrona da hospitalidade.

As variantes possíveis são Athene (inglês), Athenais (grego antigo), Athénaïs (francês).
Nos Estados Unidos, está presente no Ranking desde 1955, e em 2015 ficou na 157ª posição. Na Islândia, fechou o ano de 2013 na congratulada 32ª posição (nem tão popular, nem tão raro). Na Inglaterra, esteve na 339ª posição no ano de 2014.

No Brasil, segundo dados do IBGE (Nomes no Brasil), Atena é o nome de 68 pessoas, a maioria nascida na década de 90. Já Athena, nessa grafia, é o nome de 82 pessoas, estas nascidas por volta dos anos 2000, boa parte em São Paulo.

Prefiro a grafia Athena, pois Atena para mim se parece em termos de escrita com “antena”. Em São Paulo, no ano de 2015 nasceram 4 pequenas deusas Athena, apenas. Atena não tem nenhum registro. Acredito que a novela A Regra do Jogo, exibida até março de 2016, cuja personagem Athena era interpretada pela renomada atriz Giovanna Antonelli, deve levantar um pouco o conceito do nome no país.

Não é claro, a ponto de torna-lo popular: a personagem não era a heroína da história, e esse nem era o seu nome verdadeiro, já que a Athena em questão havia adotado outro nome depois de se tornar uma mulher chique. A própria descrição da personagem é “Uma mulher amoral, que sobreviveu a um passado miserável. Atena foi uma estelionatária, que iniciou neste “ofício” clonando cartões e falsificando assinaturas”.

Não creio que a personagem seja tão simpática a ponto de ganhar adoradores para o nome, mas pode fazer com que pessoas que já gostem se encorajem a usá-lo. 



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