quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Lolita Flor, Sophia Luz e Nina Rosa: as filhas de Gisele Frade

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Gisele Frade é uma atriz e DJ brasileira. Ficou conhecida por participar da novela Chiquititas em 1997. Atuou em Malhação de 2001 à 2004, onde ficou conhecida por interpretar Drica. Ela tem três filhas, Lolita Flor, Sophia Luz e Nina Rosa.

Percebe-se que os nomes escolhidos por Gisele tem um padrão, um estilo definido, embora os primeiros nomes tenham vibrações diferentes. Lolita, Sophia e Nina analisados separadamente, não obedecem à um estilo combinado, mas colocados nos compostos escolhidos por Gisele, se encaixam de forma harmoniosa.

Olhando para o quesito popularidade, entretanto, os nomes perdem harmonia, pois Sophia é um nome mega popular, enquanto Lolita praticamente não se vê e Nina tem uma popularidade média.

Lolita Flor

Lolita é um diminutivo de Lola, que por si é um diminutivo de nomes como Dolores ou até mesmo Lourdes. A primeira coisa que lembro quando ouço o nome Lolita é o infame romance pedófilo e nojento de Vladimir Nabokov. No Brasil, 826 pessoas se chamam Lolita, a maioria dessas nascidas nos anos 50. Do ano 2000 até 2010, foram apenas 38 pessoas nascidas (IBGE, Censo 2010, Nomes no Brasil).

Flor é um nome literal, que foi usado recentemente também por Débora Secco para sua filha Maria Flor, e também pela atriz Roberta Rodrigues no composto Linda Flor. Aparentemente, “Flor” tem sido adorado pelas celebridades brasileiras.

Na lista da Arpen/SP temos apenas um composto usando Lolita, que é Sophia Lolita (totalmente desarmônico, na minha opinião), e Flor é usado em compostos como Maria Flor, Ana Flor, Morena Flor, Isis Flor, Sara Flor, Sophia Flor, etc. Destes, tenho especial simpatia por Morena Flor, e não, não me importo com a marca de roupas. 


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Sophia Luz

Para começar, Sophia é um nome não recomendado pela popularidade imensa. Não tem graça nenhuma e nessas alturas, nem fede nem cheira. Como é a segunda filha de Gisele Frade, que tem aproximadamente 6 anos, a febre de Sophia estava já no auge, e ela não pode dar a desculpa que “nessa época era original, depois todo mundo resolveu colocar”.
De qualquer forma, Sophia já foi trabalhado no Blog aqui, e significa “sabedoria”, originado no grego, estando nas palavras filosofia e teosofia, por exemplo.

Em segundo lugar, Luz não desce como segundo nome. Pois afinal, quantos milhões de brasileiros possuem o sobrenome “Luz” ou “da Luz”, e sendo assim, Sophia Luz parece simplesmente nome e sobrenome, e não um nome composto. Entretanto, parece que Luz é um segundo nome muito apreciado em Portugal, por exemplo, a julgar pelos grupos sobre nomes e fóruns nos quais participam portugueses.

Assim, Sophia Luz parece realmente que deixou a desejar. Poderia ter seguido na originalidade da irmã mais velha.

Nina Rosa.

Nina já foi trabalhado no Blog aqui. É uma abreviação de nomes terminados em Nina, como Antonina ou Giannina. Foi importado para a Europa Ocidental da Rússia e da Itália no século XIX. Esse nome também coincide com a palavra em espanhol “niña”, que significa “menina”. Segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), Nina é o nome de 8.293 pessoas. A maior frequência é no Rio de Janeiro, e a maioria das mulheres chamadas Nina nasceram depois dos anos 2000.

Rosa também já foi trabalhado no blog e pode ser conferido aqui. Roza seria originalmente derivado de um nome germânico composto dos elementos Hrod (fama) e Heid (tipo, espécie), no caso, formando o nome Hrodohaidis. Os normandos introduziram o nome na Inglaterra nas grafias Roese e Rohese.

Pode ser considerado também um diminutivo de todos os nomes que começam com o elemento Hrod (fama). Além disso, a palavra “Rosa” também significa "orvalho" em búlgaro e macedônio. Em búlgaro, usa-se os diminutivos Rosica e Rositsa. Desde cedo ele foi associado coma a palavra “rosa”, a flor perfumada, derivada essa do Latim. Quando o nome começou a ser usado, provavelmente foi essa associação que as pessoas tinham em mente.

O nome Rosa é dado à 306.336 pessoas do sexo feminino no Brasil, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), sendo que ele está na 40ª posição em relação aos nomes mais usados no Brasil nesse período da pesquisa (1930-2010). A maior taxa de frequência é no Piauí, e as maioria das mulheres chamadas Rosa nasceram nos anos 50 e 60.

Na lista da Arpen/SP constam duas meninas chamadas Nina Rosa registradas no Estado de São Paulo no ano de 2015, mostrando que é um composto raro, mas não inutilizado. É um composto bastante hippie, mas logicamente, me parece a melhor das três escolhas da Gisele Frade.


Inspirou-se?


Confira outros compostos interessantes na vibração desses:


Domênica Luz (significa, nesses termos, "luz de domingo)
Íris Celeste
Aurora Violeta
Clara Luz ( nome da fada do livro infantil famoso)
Luna Rosa 
Morena Rosa
Morena Flor

Além desses, compostos hippie com Ana e Maria sempre são charmosos: Ana Lua, Maria Lua, Ana Flor, Maria Flor, Ana Rosa, Maria Rosa, etc, são infinitos compostos que podem ser elaborados a partir dos dois clássicos. 





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