segunda-feira, 2 de maio de 2016

Paz

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Paz é uma palavra que além do uso habitual para o estado de espírito, costumo associar imediatamente com o sobrenome “Paz” ou “da Paz”, que é bastante popular no Brasil. É difícil para eu vê-lo como nome próprio, até por que, com esse significado, prefiro e adoro Irene.

Entretanto, ele anda ganhando espaço em muitos corações em Portugal, num estilo New Age que cada vez mais agrada os portugueses. Os nomes literais têm seu valor simbólico e a Paz é valorizada na vida de todos, na relação entre pessoas, povos, no estado de espírito, e por isso o nome Paz transmite essa bela mensagem.

No Brasil, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), há 100 pessoas chamadas Paz, sendo que a maioria delas nasceu nos anos 60, e o estado de maior frequência é o Ceará. Deste total, 14 pessoas chamadas Paz são homens. 

Em Portugal, é comum ouvir o composto Maria da Paz, como mais um epíteto de Nossa Senhora e amplamente divulgado em todas as classes sociais dada a tradição cristã e o catolicismo forte do país. Agora já é permitido usar Paz desligado do “Maria”.

No Chile, Paz tem sido um dos nomes femininos favoritos do povo, e mantém-se a vários anos em posições bem favoráveis do ranking. No Brasil, o uso é completamente restrito, sendo que na lista da Arpen/SP em 2015, não consta nenhuma Paz ou Maria da Paz.

Como referências mundiais temos a famosa atriz espanhola Paz Vega, a atriz Paz de La Huerta, a artista musical de origem francesa Paz Lenchaintin.

Acho, porém, que esses nomes demasiadamente literais e que atribuem uma qualidade à personalidade são pesados de serem carregados. Uma Paz nem sempre será pacífica e sossegada, e logo, será uma contradição ao próprio nome, que acaba gerando expectativas.




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