segunda-feira, 16 de maio de 2016

Maria Lua

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Quatro registros. Foi tudo que Maria Lua acumulou no estado de São Paulo no ano de 2015. Numa média aceitável, talvez tenha nascido umas 30 em todo o  Brasil, mas isso sempre será uma especulação pois não temos uma lista nacional, como tem Portugal. Infelizmente.

O fato é que Maria Lua chamou atenção não pelo número de registros, mas pela junção charmosa de um clássico – Maria, mãe de Deus, religioso, atemporal, hiper utilizado – com um hippie, literal, alternativo, despojado – Lua, o nome do satélite natural da Terra.

Você pode ler sobre os nomes separadamente aqui e aqui.

Acredito que Maria Lua seja uma boa alternativa para quem quer um nome com ligação à elementos da natureza, uma boa dose de misticismo mas sem perder o ar de um nome “sério”.

Também foi registrada em SP, uma menina chamada Marilua. Embora seja só uma forma diferente de escrever a mesma coisa, tem um estilo completamente diferente.

Embora pareça extremamente contemporâneo, Maria Lua não é uma criação atual. Na novela Ana Raio e Zé Trovão, Maria Lua era o nome da filha de Ana Raio (Ingra Liberato) que foi arrancada dos seus braços ainda bebê. Maria Lua quando jovem foi interpretada por Micaela Góes.

Inclusive, para a trilha sonora dessa novela, foi composta uma canção intitulada Maria Lua, interpretada por Marcelo Barra:

Chegou meia lua
Se fez lua nova
Partiu lua cheia

Ana sem lua, sem medo e cansaço
Saiu a galope, rasgando o espaço
Vida vazia, sem gosto pra nada
Faca sem corte, fio sem meada

Cadê você, Maria Lua
Metade inteira de um coração
Brilho que falta, Maria Lua
Nota perdida de uma canção

Ana sem nada, pé na estrada
Trilhando os caminhos que a vida escreveu
Ana metade, légua sem rumo
Campo e cidade, Ana sem lua






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