quinta-feira, 31 de março de 2016

Remi

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Remi é um nome praticamente desconhecido na maior parte do Brasil. Eu conheci um, no auge dos seus setenta anos, descendente de italianos, que é um senhor muito simpático, mas também, foi o único. Segundo o Behind The Name, Remi é uma forma diminutiva de Remigius, que  na língua portuguesa virou Remígio, derivado do latim Remigis, que significa “remador”. Em outras línguas, temos Rémi, Rémy (França); Remigio (italiano, espanhol); Remígio (português); Remigiusz (polonês).

Segundo O Blog dos Nomes, em Portugal, Remígio teve apenas 57 registros em mais de 60 anos. Na França, onde Remi é mais popular, o seu uso tem sido mais freqüente ao longo dos anos, tendo atingido ápice na década de 90. Os Estados Unidos aderiram também a esse nome, utilizando-o muitas vezes como nome unissex. Os franceses não gostam nenhum pouco disso, pois ficam irados quando vêem seus nomes próprios sendo ‘desvirtuados’. Ainda de acordo com o Blog dos Nomes, nos Estados Unidos em 2012, nasceram 242 meninas chamadas Remi e somente 66 meninos!

Porém, Remi continua sendo um nome masculino. Embora sua terminação seja um pouquinho infantil, é um nome suave, doce, carinhoso, e eu acho esse tipo de nome adequado para um menino nascido na modernidade, onde valores de masculinidade forçada e exacerbada devem ficar para trás.

Remy, nessa grafia, era o nome do protagonista do filme Ratatouille (2007, Pixar), onde o personagem era um simpático e carismático rato aspirante a chef. Existe também um Saint Rémi – não faço ideia qual sua tradução para o português – que era um bispo do século V que batizou Clóvis, o Rei dos Francos.



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