quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Países onde o governo impõe regras para o nome dos bebês


Alguns países estabelecem normas quanto ao registro de nomes para impedir que crianças passem por constrangimento


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Esta semana, a Nova Zelândia causou polêmica ao atualizar e divulgar a lista de nomes proibidos pelo governo. Nomes como “4Real” e “Lucifer”, por exemplo, foram proibidos no país.

Os opositores da ideia afirmam que o governo não deve se intrometer em assuntos que só dizem respeito à família, mas o governo diz que a medida visa apenas proteger as crianças.

A Nova Zelândia não é o único país onde a população deve dar nome aos filhos de acordo com a lei. Alguns países escandinavos, como Suécia e Noruega, possuem leis regulatórias que visam impedir o constrangimento da criança. Já o Marrocos tem objetivos bem diferentes: durante anos, nomes relativos a determinadas etnias foram proibidos no país. A norma foi condenada por organizações humanitárias como a Human Rights Watch.

A tecnologia e a acentuação estrangeira também são alvo de restrições. Na China as crianças só podem ser batizadas com nomes que possam ser lidos por um scanner. Nos EUA, acentos como os encontrados em José e Amélia também estão proibidos em alguns estados, obrigando os pais a optar por Jose e Amelia.

Na Islândia, Alemanha e Espanha os nomes devem denotar claramente o sexo do bebê. Para facilitar a escolha, o governo da Islândia disponibiliza uma lista com os 1.700 nomes masculinos e 1.800 nomes femininos permitidos.

Outros nomes proibidos por governos são: Metallica, Superman, Veranda, Ikea e Elvis (proibidos na Suécia); Matti, Osama bin Laden e Adolf Hitler (Alemanha); Akuma e Demônio (Japão); @ (China); V8, *, 5º, Anal e Cristo (Nova Zelândia).


A matéria foi originalmente publicada no site: 




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