terça-feira, 8 de setembro de 2015

Taís & Thais



Taís é um nome feminino, que tem origem no grego Θαις, que quer dizer “cabeça,  bandagem”. Ele foi levado por uma grega do século III a.C que foi creditado como responsável pela queima de Persépolis. Ela é, por vezes, apontada como amante de Alexandre, O Grande, mas não há provas conclusivas sobre isso.

O que se sabe com certeza é que Taís era a cortesã de Ptolomeu, um general do exército de Alexandre. Sua existência inspirou outras personagens da literatura clássica romana e pós-clássica. Ela é citada por Cícero e aparece no Inferno de Dante. Na história mais recente, ela foi a inspiração para o romance de Ivan Eframov, Thaïs de Atenas (1975).

O nome também foi levado por uma santa cristã egípcia lendária, que acreditava-se ser originalmente uma prostituta. Ela foi convertida por outro santo disfarçado de cliente. Thaïs se tornou uma cristã fervorosa e abandonou sua vida confortável como prostituta, para passar três anos em arrependimento e eventualmente morrer como eremita no deserto egípcio.

A sua história serviu de inspiração para Anatole France escrever o romance Thaïs (1890), que mais tarde foi adaptado em uma ópera do mesmo nome. A famosa escultura de Demetre Chiparus, Thaïs, por sua vez foi inspirada na Ópera.

Devido ao culto de Santa Thaïs do Egito, o nome permaneceu em uso em todo o antigo Império Bizantino.

Outras formas incluem: Taisija / Taisiya (Búlgaro / Macedônio / Sérvio / russo / ucraniano), Taís (Catalão / Espanhol), Tayys تاييس (copta / libanês / sírio), Thaïs (Inglês / Francês / Alemão / Grego), Thaisia ​​(Alemão), Thaisis (Alemão), Taide (Italiano), Taisia ​​(Italiano), Taida (polonês), Tais (Polaco), Taisja (polonês), Tesja (polonês), Thaís (Português), Taja (esloveno), Tajana (esloveno), Tajda (esloveno), Tajka (esloveno), Tajša (esloveno).


Uma portadora notável é a famosa atriz brasileira Taís Araújo, um ícone da beleza negra. 


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Um comentário:

  1. Texto muito bom, bem escrito e informativo, de um tema à primeira vista sem importância. Falsamente, que a memória incosciente, marcada nas palavras e nomes, é reveladora de nós humanos.

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