Odila

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Odila é uma variação de Odília, usado pelos antigos povos germânicos. Pode ter derivado do elemento germânico "odal", que quer dizer "pátria", ou ainda de "aud", que quer dizer "riqueza, fortuna". 

O nome se tornou raramente usado, mas conhecido, no mundo cristão, a partir de Santa Odila, uma freira do século VIII que é considerada padroeira da Alsácia. Ela era aparentemente cega de nascença, mas ganhou visão quando foi batizada. 

Outras línguas: Odelia, Odetta, Ottoline (Inglês), Odile, Odette (francês), Odilie, Ottilie (alemão), Odeta (lituano), Otylia (polonês), Odalis, Odalys (espanhol), Ottilia (sueco)

Até bem pouco tempo atrás nomes femininos iniciados com "O" eram relegados ao esquecimento e rejeitados pela maioria das pessoas. O som da vogal "O" era considerado pesado e antiquado.

Entretanto, a beleza da onomástica é justamente isso: as rupturas cíclicas de paradigmas. Olívia, que era um clássico jogado no esquecimento retornou com toda a força, e hoje se configura em um dos queridinhos de muitas pessoas. 

Dessa forma, aos poucos vão retornando os nomes iniciados com "O" que andaram no limbo. Odila talvez seja um deles. A terminação "Ila" torna o nome bastante feminino e marcante, mesmo que a vogal inicial seja fechada. 

Portanto, passa a ser, junto com Olga, Otília, Ofélia, Olívia, Oriana, um nome com potencial para retornar a ser usado pelas novas gerações. 

Odila foi o nome de uma personagem interpretada pela atriz brasileira Lídia Costa na novela "Os Fantoches", exibida na extinta TV Excelcior, baseada no livro de Agatha Christie, O Caso dos Dez Negrinhos. 

Em São Paulo, há um colégio chamado Odila Azevedo. No Rio de Janeiro, há uma arquiteta chamada Odila Freire e um restaurante em Santos chamado Odila Hoehne. Além disso, existe uma editora francesa que se chama Odile Jacob, uma psicoterapeuta alemã Odila Kaske e duas artistas plásticas brasileiras chamadas Odilla Mestriner e Odila Ometto. 



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