sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Jane

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Jane é a forma medieval inglesa de Johanne, uma forma feminina francesa de Iohannes, que é uma variante de João.

Por extensão, o nome significa "Deus é gracioso". Essa se tornou a forma feminina de João (John) mais comum no século XVII, superando Joan. 

Portadoras famosas incluem a rainha inglesa sem coroa, Lady Jane Grey (1536-1554), que governou por apenas 9 dias. Além dela, temos a romancista britânica Jane Austen (1775-1817) que escreveu "Razão e Sensibilidade" e "Orgulho e Preconceito", e a primatologista britânica Jane Goodall (1934). 

Tenho um palpite que o nome Jane, que no Brasil é pronunciado como se lê, e não como na pronúncia inglesa, tenha se tornado popular por conta da história do Tarzan, publicada em livros, quadrinhos e filmes. A personagem Jane Porter se tornou muito amada por todos e o nome era diferente e original na época.

Podemos citar ainda Jane Fonda, atriz americana;  Jane Parker, uma nobre inglesa, cunhada de Henrique VIII por ser cunhada da sua segunda esposa Ana Bolena, por casamento com Jorge Bolena, e dama de companhia da sua quinta esposa Catarina Howard, com quem ela foi executada. Era formalmente conhecida como Lady Rochford;  Jane Seymour, atriz britânica; e a Jane Seymour, Rainha Consorte da Inglaterra, esposa de Henrique III que viveu no século XVI. 

Embora tenha sido muito utilizado no Brasil nas décadas de 60 a 80, o nome Jane hoje não tem nenhuma representação em nenhum ranking de nomes disponível. Em Portugal, no ranking 2014, encontra-se apenas 1 registro no composto Ana-Jane (sim, com hífen).

É um nome delicado e super feminino. Nos países de língua inglesa ele é bastante utilizado, afinal, trata-se de um clássico. No Brasil, ele poderia ter sido um estrangeirismo, mas acabou ganhando pronúncia própria e brilhou como o nome preferido de muitas gerações. 


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